Se for reeleito governador do estado, Maranhão vai promover uma onda de demissões em massa, forçado pelo alto custo das nomeações e gastos outros em torno de seu projeto de reeleição. Se perder o pleito, certamente não mexerá nos quadros inchados de apaniguados políticos recém-contratados. Deixará a bomba-relógio para o sucessor, livrando-se do desgaste do corte, mas, fatalmente, não terá dinheiro para pagar dezembro e o décimo terceiro em tempo hábil, tamanha será a desorganização do estado ao final do ano, em razão da desorde financeira que ele imprimiu na sua administração.
Se for reeleito governador do estado, Maranhão vai promover uma onda de demissões em massa, forçado pelo alto custo das nomeações e gastos outros em torno de seu projeto de reeleição. Se perder o pleito, certamente não mexerá nos quadros inchados de apaniguados políticos recém-contratados. Deixará a bomba-relógio para o sucessor, livrando-se do desgaste do corte, mas, fatalmente, não terá dinheiro para pagar dezembro e o décimo terceiro em tempo hábil, tamanha será a desorganização do estado ao final do ano, em razão da desorde financeira que ele imprimiu na sua administração.
Estima-se que Maranhão já tenha colocado cerca de 10 mil pessoas para trabalhar no estado. Nem todos passam pelo Diário Oficial. Prestadores de serviço estão chegando aos montes nos colégios e postos de Saúde, saídos da relação de cabos eleitorais e parlamentares que apóiam a reeleição do governador. Em outros setores o inchaço é o mesmo, inclusive em algumas empresas da administração indireta.
Alguns parlamentares tem solicitado a divulgação da folha de pessoal ao Tribunal de Contas, mas até agora a dita cuja é segredo de estado. O que se sabe é que a Paraíba, que há um ano tinha suas contas em dia e vivia o equilíbrio financeiro e fiscal, hoje gasta 53% da receita com o pagamento de servidores, ultrapassando o limite prudencial de 49% da Lei de Responsabilidade Fiscal. Este número, que é de um relatório de Gestão Fiscal do próprio governo, publicado em maio, já deve ter se modificado para pior, visto que enquanto as receitas se mantiveram no mesmo nível, a onda de contratação de servidores se acentuou, elevando, conseqüentemente, os gastos com pessoal.
Com o agravamento da situação financeira que produziu para o estado, Maranhão, reeleito, não terá escolha: ou demitirá os apaniguados políticos que colocou, aos milhares, para garantir votos, ou a Paraíba ficará irremediavelmente ingovernável, sem dinheiro para cobrir a folha de pessoal, que independente da farra de nomeações, tem elevação mensal de valores por conta do crescimento vegetativo.
Blog Geovaldo Carvalho
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