Votar em Zé Maranhão
É uma volta ao passado
É um presente arrastado
Futuro sem empolgação
(João Paraíba)
Meus queridos conterrâneos
Mulheres e homens fortes
Sejam do sul ou do norte
Camponeses, litorâneos
Que tal dois dedos de prosa?
No balanço do alpendre?
Conversando é que se entende
Se a peleja não for dengosa
Cada um faz seu destino
Conforme se dê o sonho
Tons variam em tamanho
Pra quem ouve ou toca o sino
A Paraíba é o mote
O centro dessa história
Se puxarmos na memória
Leremos a própria sorte
Lá se vão oitenta anos
Dos episódios de trinta
O instante que a terra trinca
Alterando todos os planos
De lá pra cá, muita briga
Irmãos combatendo irmãos
Deixando de ser como são
Enrolados na mesma intriga
Antes do golpe era assim
Depois veio silêncio e dor
Não precisavam mais de eleitor
Baioneta em lugar de florim
Lutas, torturas e mortes
Cidadão passando ao relento
Eleição era sopro sem vento
Eleitor era gado sem corte
Mas dá-se a luz na invernada
Abertura, anistia e eleição
Estudantes seguindo a canção
Pais e filhos voltando pra casa
Em 82, o primeiro embate
Na cédula marcava-se “X”
Por aqui, era Braga e Mariz
Vitória com cara de empate
Cabral fisga torto pedaço
Burity é ungido em regresso
Ronaldo governa em versos
Lucena assume embaraços
Mariz finca eterna passagem
Maranhão assume na sombra
Outra vez o Zé nos assombra
Vendendo água em miragem
Ao fim do segundo mandato
Passa o bastão pra Paulino
Na luta do Gordo e o Menino
Cássio assume o Estado
Volta outra vez ao Palácio
É barrado no meio da rota
Outra vez a história entorta
Zé assume do modo mais fácil
Mas a sede de Zé é imensa
Feito açude no alto sertão
Não sobra uma gota no chão
Na estiagem de sua presença
Bem parecido com antanho
Nos tempos dos coronéis
Manipulando cordéis
Na garantia dos ganhos
Sua palavra tem força de rei
Ele manda, o povo obedece
Os desmandos a mídia esquece
Seu desejo tá acima da lei
Debate é coisa de baderneiro
Conversa é perda de tempo
Promessa é sal ao relento
Quem trabalha não é tuiteiro
Maranhão tem a cara de 30
O inverso de heróis e valentes
Sem o verniz dos que lutam de frente
Se não reza, a cartilha é extinta
Vacarias, chiqueiros, currais
Todo voto é cabeça de gado
Favor se paga com agrado
Hoje tem, amanhã não tem mais
Em gozo pleno do cofre
Caneta borrando de tinta
Se o Chefe cisma e apita
Em algum lugar outro sofre
O próprio senhor de escravos
Das eras coloniais
Um tempo que não cabe mais
No chicote, os fracos são bravos
Em pleno terceiro milênio
No balanço das conquistas
Concurso não rima com lista
Emprego é dado em prêmio
Posturas ultrapassadas
Mandonismo sem espaço
Sorrisos, acenos, abraços
Massas sendo arrastadas
Depois que morreu ACM
Dois coronéis das antigas
Insistem na mesma cantiga
Para controle do leme
No Nordeste brasileiro
Zé Sarney e Zé Maranhão
Apagam a luz no sertão
Pra acender o candeeiro
Nos outros lugares, riquezas
Avanços da noite pro dia
Portos e refinarias
Restando a nós, a pobreza
Enquanto os Zés enriquecem
Massacrando sua gente
Aquele que engana e mente
O povo jamais o esquece
Pernambuco é livre de novo
O Ceará há muito é assim
A Bahia, há tempos sem fim
No Rio Grande, o norte é o povo
Só faltam Paraíba e Maranhão
Os dois campeões do atraso
Flores que ficam sem vasos
Perdidos em meio à razão
Depois de todo esse tempo
Querendo um quarto mandato
O que Maranhão fez de fato?
Que mereça outro momento?
O paraibano ainda tem sede
Avanços que nunca chegaram
Se viriam, outros levaram
Tá no chão quem dormia em rede
A tal violência campeia
Desde a primeira gestão
Teve greve e rebelião
Se parou, agüente a peia!
Professores também protestaram
Fizeram até greve de fome
Mas nada alterava o “homem”
Se sabiam, por que é que pararam?
Zé deixou quase nada
Vendeu banco, Saelpa, hotéis
Amanhã, porta aberta aos cartéis
Tchau Cagepa e muitas estradas!
Aumento pra servidores?
Melhorias profissionais?
Isso não teve jamais
Pra esses, encargos e dores
Benesses, só aos de casa
Aos que balançam a cabeça
Mesmo que nada mereçam
O contra-cheque arrasa
Nomeou o povo da Justiça
Entes de sábios doutores
Filhos, esposas, amores
Por trás de agrados, malícia
Na Assembléia, mete o bedelho
Nas Câmaras, atiça a fornalha
Seu alcance indevido não falha
E a ninguém ele pede conselho
Deputado vezes sem conta
Do povo fazendo objeto
Ninguém lhe conhece um projeto
Desses que a história aponta
Com aura de democrata
Discurso muito trankilo
Age ao inverso daquilo
Que imprime como bravata
Com muita desfaçatez
Promete, diz e assegura
Depois inventa agruras
E faz a promessa outra vez
Só ele sabe de tudo!
É aquilo que diz.. E pronto!
Só não lhe chame ao confronto
Que baixa o silêncio do mudo
Esperto, é por demais
Sob uma casca “erudita”
Mas quem fala “pobrema” na fita
Está há muito tempo em cartaz
O poder por prazer de poder
Voltado ao próprio umbigo
Não estando com Zé, é inimigo
Vai penar, chorar e sofrer
Com eterno sorriso no rosto
Mascarando as deficiências
Aposta na nossa demência
Pra esticar a estada no posto
Homem de grande fortuna
Terras, bois, aviões
Riqueza de muitos “senões”
Receita de funda lacuna
Assim, até eu enriqueço
Mesmo sem ter um tostão
A “Viúva” pagando carrão
Dentista, sapato, Bompreço
Casa, mordomos, festinhas
Jantares, viagens, presentes
Vagas pra todos parentes
Zé não gasta nem com farinha
O cidadão é seu grande sócio
É parceiro do contribuinte
Pagar uma conta é acinte
Trabalho não rima com ócio
Pior do que ser carrancudo
É ser e buscar esconder
Pra que ninguém venha a saber
O que tem no outro lado do muro
Sempre posando de vítima
Comendo a beirada da papa
Pulando degraus e etapas
Sem mostrar a face mais íntima
O danado é quem vai confiar
Em tantas dissimulações
Gigantes não cabem em anões
O povo cansou de aguardar
Pra quem governa com ódio
Com cara de capelão
Mentindo em pleno sermão
Não chega ao alto do pódio
De Cabedelo a Patos
De Santa Rita a Sapé
Conde, Cajá, Catolé
Todos conhecem os fatos
Uns, há como provar
Outros, cheiram a boatos
Restando milhões de relatos
Levando o eleitor a pensar
Quem fez menos que devia
Quem diz que fez e não fez
E ainda pede outra vez
Vai dobrar o que não havia
Mas Zé não fez nada de bom?
Quem vai saber de verdade?
A história dirá bem mais tarde
A face atual não tem tom
Quem teve 10 anos pra isso
E ainda pede mais quatro
Só pode pensar que é pato
Eleitor que quer compromisso
O que já foi feito está feito
O que não foi feito faltou
Quem ouve barulho em motor
Vai consertar o defeito
Mas se não for Zé, quem será?
A comandar os destinos
De avós, pais e meninos
Daqueles que estão a chegar?
Estado pequeno, sofrido
Carente de investimentos
A Paraíba só sai do tormento
Com grito, zoada, alarido
Na falta de um João Agripino
Humberto, Ruy ou Mariz
De gente que honrou a raiz
E usou o mandato com tino
Faltando um Celso Furtado
Afonso, Oswaldo, Argemiro
Zé Américo, Otacílio
Leões em favor do Estado
No exemplo dos grandes vultos
Das lições por eles legadas
É preciso seguir as pegadas
E voltar a pensar como adultos
Chega de mesquinharia
De miudeza de alma
Quem sabe usa a palma
E amassa o pão todo dia
Basta de falas mofadas
Tramas, ardis e engodos
Governo é feito por todos
E não por gente enfadada
Pulso, ação e coragem
Retidão e transparência
Um nome de referência
Moldura de volta à paisagem
Das opções colocadas
Na disputa deste ano
Só volta a entrar pelo cano
Se tocar na tecla errada
Pra quem vislumbra o amanhã
Pra quem cansou de promessa
Se for agir, a hora é essa
Na consciência da mente sã
Basta pensar duas vezes
Ponderar o dito e o não dito
Atiçar os próprios conflitos
Eleitores não rimam com reses
Fechar os olhos e esquecer
Dos truques das televisões
Reversos das informações
De tudo que compra o poder
Saber que o voto é seta
No alvo da democracia
Se não acertou outro dia
Em outro vai e acerta
Mesmo em versos quebrados
Em terra de grandes poetas
Torcendo por planos e metas
Solto a voz dos iletrados
E sob o manto da Lua
Desnudando o primeiro sol
Vou plantar um Girassol
No jardim da minha rua
E assim a vida caminha
Gritem pra suas turmas
Neste pleito enterrem nas urnas
O que resta de erva daninha
João Pessoa, Paraíba, 3 de outubro de 2010
É uma volta ao passado
É um presente arrastado
Futuro sem empolgação
(João Paraíba)
Meus queridos conterrâneos
Mulheres e homens fortes
Sejam do sul ou do norte
Camponeses, litorâneos
Que tal dois dedos de prosa?
No balanço do alpendre?
Conversando é que se entende
Se a peleja não for dengosa
Cada um faz seu destino
Conforme se dê o sonho
Tons variam em tamanho
Pra quem ouve ou toca o sino
A Paraíba é o mote
O centro dessa história
Se puxarmos na memória
Leremos a própria sorte
Lá se vão oitenta anos
Dos episódios de trinta
O instante que a terra trinca
Alterando todos os planos
De lá pra cá, muita briga
Irmãos combatendo irmãos
Deixando de ser como são
Enrolados na mesma intriga
Antes do golpe era assim
Depois veio silêncio e dor
Não precisavam mais de eleitor
Baioneta em lugar de florim
Lutas, torturas e mortes
Cidadão passando ao relento
Eleição era sopro sem vento
Eleitor era gado sem corte
Mas dá-se a luz na invernada
Abertura, anistia e eleição
Estudantes seguindo a canção
Pais e filhos voltando pra casa
Em 82, o primeiro embate
Na cédula marcava-se “X”
Por aqui, era Braga e Mariz
Vitória com cara de empate
Cabral fisga torto pedaço
Burity é ungido em regresso
Ronaldo governa em versos
Lucena assume embaraços
Mariz finca eterna passagem
Maranhão assume na sombra
Outra vez o Zé nos assombra
Vendendo água em miragem
Ao fim do segundo mandato
Passa o bastão pra Paulino
Na luta do Gordo e o Menino
Cássio assume o Estado
Volta outra vez ao Palácio
É barrado no meio da rota
Outra vez a história entorta
Zé assume do modo mais fácil
Mas a sede de Zé é imensa
Feito açude no alto sertão
Não sobra uma gota no chão
Na estiagem de sua presença
Bem parecido com antanho
Nos tempos dos coronéis
Manipulando cordéis
Na garantia dos ganhos
Sua palavra tem força de rei
Ele manda, o povo obedece
Os desmandos a mídia esquece
Seu desejo tá acima da lei
Debate é coisa de baderneiro
Conversa é perda de tempo
Promessa é sal ao relento
Quem trabalha não é tuiteiro
Maranhão tem a cara de 30
O inverso de heróis e valentes
Sem o verniz dos que lutam de frente
Se não reza, a cartilha é extinta
Vacarias, chiqueiros, currais
Todo voto é cabeça de gado
Favor se paga com agrado
Hoje tem, amanhã não tem mais
Em gozo pleno do cofre
Caneta borrando de tinta
Se o Chefe cisma e apita
Em algum lugar outro sofre
O próprio senhor de escravos
Das eras coloniais
Um tempo que não cabe mais
No chicote, os fracos são bravos
Em pleno terceiro milênio
No balanço das conquistas
Concurso não rima com lista
Emprego é dado em prêmio
Posturas ultrapassadas
Mandonismo sem espaço
Sorrisos, acenos, abraços
Massas sendo arrastadas
Depois que morreu ACM
Dois coronéis das antigas
Insistem na mesma cantiga
Para controle do leme
No Nordeste brasileiro
Zé Sarney e Zé Maranhão
Apagam a luz no sertão
Pra acender o candeeiro
Nos outros lugares, riquezas
Avanços da noite pro dia
Portos e refinarias
Restando a nós, a pobreza
Enquanto os Zés enriquecem
Massacrando sua gente
Aquele que engana e mente
O povo jamais o esquece
Pernambuco é livre de novo
O Ceará há muito é assim
A Bahia, há tempos sem fim
No Rio Grande, o norte é o povo
Só faltam Paraíba e Maranhão
Os dois campeões do atraso
Flores que ficam sem vasos
Perdidos em meio à razão
Depois de todo esse tempo
Querendo um quarto mandato
O que Maranhão fez de fato?
Que mereça outro momento?
O paraibano ainda tem sede
Avanços que nunca chegaram
Se viriam, outros levaram
Tá no chão quem dormia em rede
A tal violência campeia
Desde a primeira gestão
Teve greve e rebelião
Se parou, agüente a peia!
Professores também protestaram
Fizeram até greve de fome
Mas nada alterava o “homem”
Se sabiam, por que é que pararam?
Zé deixou quase nada
Vendeu banco, Saelpa, hotéis
Amanhã, porta aberta aos cartéis
Tchau Cagepa e muitas estradas!
Aumento pra servidores?
Melhorias profissionais?
Isso não teve jamais
Pra esses, encargos e dores
Benesses, só aos de casa
Aos que balançam a cabeça
Mesmo que nada mereçam
O contra-cheque arrasa
Nomeou o povo da Justiça
Entes de sábios doutores
Filhos, esposas, amores
Por trás de agrados, malícia
Na Assembléia, mete o bedelho
Nas Câmaras, atiça a fornalha
Seu alcance indevido não falha
E a ninguém ele pede conselho
Deputado vezes sem conta
Do povo fazendo objeto
Ninguém lhe conhece um projeto
Desses que a história aponta
Com aura de democrata
Discurso muito trankilo
Age ao inverso daquilo
Que imprime como bravata
Com muita desfaçatez
Promete, diz e assegura
Depois inventa agruras
E faz a promessa outra vez
Só ele sabe de tudo!
É aquilo que diz.. E pronto!
Só não lhe chame ao confronto
Que baixa o silêncio do mudo
Esperto, é por demais
Sob uma casca “erudita”
Mas quem fala “pobrema” na fita
Está há muito tempo em cartaz
O poder por prazer de poder
Voltado ao próprio umbigo
Não estando com Zé, é inimigo
Vai penar, chorar e sofrer
Com eterno sorriso no rosto
Mascarando as deficiências
Aposta na nossa demência
Pra esticar a estada no posto
Homem de grande fortuna
Terras, bois, aviões
Riqueza de muitos “senões”
Receita de funda lacuna
Assim, até eu enriqueço
Mesmo sem ter um tostão
A “Viúva” pagando carrão
Dentista, sapato, Bompreço
Casa, mordomos, festinhas
Jantares, viagens, presentes
Vagas pra todos parentes
Zé não gasta nem com farinha
O cidadão é seu grande sócio
É parceiro do contribuinte
Pagar uma conta é acinte
Trabalho não rima com ócio
Pior do que ser carrancudo
É ser e buscar esconder
Pra que ninguém venha a saber
O que tem no outro lado do muro
Sempre posando de vítima
Comendo a beirada da papa
Pulando degraus e etapas
Sem mostrar a face mais íntima
O danado é quem vai confiar
Em tantas dissimulações
Gigantes não cabem em anões
O povo cansou de aguardar
Pra quem governa com ódio
Com cara de capelão
Mentindo em pleno sermão
Não chega ao alto do pódio
De Cabedelo a Patos
De Santa Rita a Sapé
Conde, Cajá, Catolé
Todos conhecem os fatos
Uns, há como provar
Outros, cheiram a boatos
Restando milhões de relatos
Levando o eleitor a pensar
Quem fez menos que devia
Quem diz que fez e não fez
E ainda pede outra vez
Vai dobrar o que não havia
Mas Zé não fez nada de bom?
Quem vai saber de verdade?
A história dirá bem mais tarde
A face atual não tem tom
Quem teve 10 anos pra isso
E ainda pede mais quatro
Só pode pensar que é pato
Eleitor que quer compromisso
O que já foi feito está feito
O que não foi feito faltou
Quem ouve barulho em motor
Vai consertar o defeito
Mas se não for Zé, quem será?
A comandar os destinos
De avós, pais e meninos
Daqueles que estão a chegar?
Estado pequeno, sofrido
Carente de investimentos
A Paraíba só sai do tormento
Com grito, zoada, alarido
Na falta de um João Agripino
Humberto, Ruy ou Mariz
De gente que honrou a raiz
E usou o mandato com tino
Faltando um Celso Furtado
Afonso, Oswaldo, Argemiro
Zé Américo, Otacílio
Leões em favor do Estado
No exemplo dos grandes vultos
Das lições por eles legadas
É preciso seguir as pegadas
E voltar a pensar como adultos
Chega de mesquinharia
De miudeza de alma
Quem sabe usa a palma
E amassa o pão todo dia
Basta de falas mofadas
Tramas, ardis e engodos
Governo é feito por todos
E não por gente enfadada
Pulso, ação e coragem
Retidão e transparência
Um nome de referência
Moldura de volta à paisagem
Das opções colocadas
Na disputa deste ano
Só volta a entrar pelo cano
Se tocar na tecla errada
Pra quem vislumbra o amanhã
Pra quem cansou de promessa
Se for agir, a hora é essa
Na consciência da mente sã
Basta pensar duas vezes
Ponderar o dito e o não dito
Atiçar os próprios conflitos
Eleitores não rimam com reses
Fechar os olhos e esquecer
Dos truques das televisões
Reversos das informações
De tudo que compra o poder
Saber que o voto é seta
No alvo da democracia
Se não acertou outro dia
Em outro vai e acerta
Mesmo em versos quebrados
Em terra de grandes poetas
Torcendo por planos e metas
Solto a voz dos iletrados
E sob o manto da Lua
Desnudando o primeiro sol
Vou plantar um Girassol
No jardim da minha rua
E assim a vida caminha
Gritem pra suas turmas
Neste pleito enterrem nas urnas
O que resta de erva daninha
João Pessoa, Paraíba, 3 de outubro de 2010
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