Os 'maranhistas' passaram a semana inteira anunciando que o governador Maranhão (PMDB) iria receber importantes adesões nesta quinta-feira (28). Dentre os nomes especulados estavam o do deputado estadual Ruy Carneiro (PSDB), o do deputado federal Major Fábio (DEM) e o do senador Efraim Morais (DEM).
Ainda na quarta-feira (27) assessores do deputado Ruy Carneiro me disseram que ele não mudaram a decisão de neutralidade adotada desde o primeiro turno, inclusive, enfrentando os apelos do senador Cícero Lucena. "Não aderi quando ele (Maranhão) tinha perspectiva de poder imagina se irei agora quando não há mais essa perspectiva", teria dito Ruy.
Já o major Fábio manteve seu apoio a Ricardo Coutinho mesmo depois da aprovação pela Assembléia Legislativa da PEC 300, enviada pelo Governo do Estado. "Meu partido é a Polícia Militar e continuo mantendo apoio a Ricardo que certamente irá pagar o que diz o projeto", disse o democrata.
Por fim, o senador Efraim Morais (foto) confirmou ontem (28) que foi procurado por assessores do governador Maranhão tentando forçar uma adesão ao candidato do PMDB. Em entrevista ao jornalista Luiz Torres, o senador confirmou que foi procurado por amigos de Maranhão e disparou: “José Maranhão nunca vai me perdoar por não aderir a ele”, disse o senador.
Na segunda-feira, um dia após as eleições de 3 de outubro, o senador foi procurado por um antigo colega de faculdade que auxilia Maranhão. Ele trazia uma proposta do governador. O senador Efraim ouviu a proposta e mandou um recado: “diga ao governador que eu agradeço a proposta, mas não posso sair da campanha como traidor. Meu candidato ao governo é Ricardo Coutinho”, disse.
Depois, Maranhão mandou uma segunda pessoa procurar o senador Efraim Morais, na tentativa de atrair conquistar o apoio à candidatura de Maranhão.
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