Durante a passagem da ‘Carreara da Vitória’ pelas cidades de Itapororoca, Araçagi e Guarabira, a população aproveitou para desabafar sobre o abandono e a perseguição que tem sofrido por parte do Governo do Estado em seus municípios. Ao lado do senador Efraim Morais, da deputada eleita Léa Toscano e lideranças políticas da região, o candidato da Coligação Uma Nova Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), ouviu as reivindicações da população e se comprometeu a mudar este quadro.
Obras eleitoreiras
Segundo moradores, seus municípios foram vítimas de obras eleitoreiras que serviram de fachada para o guia eleitoral do candidato do PMDB, José Maranhão.
Um exemplo do descaso com o interesse público é o hospital de Itapororoca, que foi inaugurado há mais de 100 dias e está de portas fechadas. De acordo com o aposentado Miguel Firmino da Silva, de Itapororoca, logo após a inauguração, o hospital teve os equipamentos recolhidos e voltou a fechar as portas. “É um absurdo ter que ir até João Pessoa para ter tratamento, se a gente tem um hospital na cidade. Quando inaugurou, tinha equipamento de última geração – ‘coisa de primeiro mundo’. Foi só passar no guia eleitoral de Zé que tudo se acabou”, lamentou, indignado.
Professores perseguidos
A mesma indignação que sente a professora de biologia Vera Maroja, de Araçagi, que declarou que a Escola Estadual Francisco Pessoa de Brito tem sofrido com o descaso do atual governador. Segundo ela, professores que declaram o voto à Ricardo também são perseguidos. “Minha colega de trabalho, professora Márcia, fez campanha para Ricardo e há três meses teve o contra-cheque zerado. Na escola, falta fardamento, material, merenda e transporte. Para mim, que sou professora de Biologia e preciso de um laboratório, é um suplício. Na época de Cássio não era assim”, garantiu.
Ameaça de demissão
No município de Guarabira não é diferente. O mecânico José Flávio Almeida destacou que seu irmão, que trabalha na prefeitura, foi impedido de colocar o adesivo do candidato da Coligação Uma Nova Paraíba em seu carro. “Meu irmão é terceirizado na prefeitura e colocou um adesivo de Ricardo no carro. Além de arrancarem o adesivo sem o consentimento dele, o ameaçaram de demissão, caso ele não colocasse um adesivo do outro candidato. Isso é perseguição”, afirmou Flávio.
Paraíba Já com Assessoria
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